Confira abaixo o rito do Impeachment no Senado Federal:
19 de abril de 2016
Senador Lasier Martins diz que votará pelo Impeachment, contrariando orientação nacional do PDT
Ocorre que o Senador Lasier, foi notificado pelo Presidente Nacional do PDT, sendo comunicado que quem não votar pelo PDT contra o Impeachment sofrerá processo de expulsão do partido, sendo que seis (6) deputados federais, que votaram favoráveis ao Impeachment, estão sofrendo processo de expulsão.
Segundo o Senador Lasier trata-se de um apequenamento do partido, contrariando a doutrina pedetista. Afirmou que votará pelo Impeachment, seguindo seus valores, princípios e por sua consciência, posição esta coerente com sua conduta e conhecida por seus colegas, membros do senado.
O Senador Lasier relembra em seu discurso a doutrina do PDT, citando Alberto Pasqualini e Leonel Brizola e os valores históricos de seu partido. Cita também as contrariedades realizadas pelo então Presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi, que vão na contramão do que ele mesmo pregava em 2005.
E disse: "Se Carlos Lupi ama a Dilma, case-se com ela, mas deixe o PDT em paz"
Por fim Lasier pede a renúncia do Presidente Nacional do PDT: " Em vez de presidir expulsões de parlamentares que estão ao lado da maioria brasileira saia o senhor, Carlos Lupi, da Presidência do PDT. Renuncie! O Senhor está desonrando o PDT de Grande História do Rio Grande do Sul. Lupi é o exterminador do PDT".
12 de abril de 2016
A Batalha do Impeachment
A Comissão da Câmara aprovou processo de Impeachment de Dilma Rousseff.
Por 38 votos a 27, a comissão especial do impeachment da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (11) o parecer favorável à abertura do processo de afastamento da presidente da república.
Entretanto, é importante salientar que o papel da Câmara dos Deputados não é julgar, tampouco condenar ou absolver, mas sim de apontar se o processo deve ou não ter prosseguimento para o Senado, com base nos elementos do processo.
Quanto ao Senado, este sim, caberá o papel de condenar ou absolver segundo uma análise profunda sobre o tema.
Quanto ao Senado, este sim, caberá o papel de condenar ou absolver segundo uma análise profunda sobre o tema.
Os Senadores deverão ter um olhar político-jurídico, apreciando cuidadosamente a matéria e as razões jurídicas apontadas, mas também levando em considerações fatos políticos relevantes dos últimos meses e dias, como a delação do Senador Delcídio do Amaral e o grampo telefônico entre Lula e Dilma.
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